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A Fórmula 1 está se preparando para uma revolução em 2026 com a implementação de novas mudanças regulatórias que visam melhorar o desempenho, a competitividade e a sustentabilidade das corridas. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou recentemente uma série de ajustes significativos no regulamento que vão afetar desde o design aerodinâmico dos carros até a estratégia de recarga da bateria e os sistemas de frenagem.
Essas modificações são uma continuação das atualizações feitas ao longo dos últimos anos, com o objetivo de tornar os carros mais ágeis e desafiadores nas pistas. As equipes, que já começaram a desenvolver seus carros com essas novas regras em mente, terão que lidar com mudanças aerodinâmicas, alterações no assoalho e ajustes no sistema híbrido, que influenciarão diretamente as estratégias de corrida.

Principais Mudanças no Regulamento de 2026
A mudança mais impactante refere-se à distância estática ao solo, que agora será medida ao final das corridas. A altura mínima foi fixada em 30 mm, enquanto a dianteira dos carros passará de 10 mm para 15 mm. Isso implica que as equipes precisarão revisar a suspensão e o setup de seus carros para evitar o desgaste excessivo do assoalho, o que pode impactar o desempenho e a durabilidade dos veículos.
Além disso, o desgaste permitido da prancha de assoalho dobrou, passando de 1 mm para 2 mm, e os furos de medição também foram reduzidos, de 50 mm para 34 mm, exigindo mais precisão e cuidado na construção dos carros.

Mudanças nos Freios e no Controle de Temperatura
Outro ponto importante são as modificações nos sistemas de freios, que agora terão aletas horizontais nos freios frontais e as traseiras reposicionadas para uma melhor distribuição de energia. Além disso, a FIA proibiu os dispositivos de controle de temperatura das rodas, permitindo apenas o uso de cobertores térmicos. Essas alterações visam melhorar o desempenho e a segurança, garantindo que o sistema de frenagem funcione de maneira mais eficiente durante as corridas.

Ajustes na Unidade de Potência e Recarga da Bateria
A Unidade de Potência, responsável pela combinação do motor de combustão interna e dos sistemas híbridos, também sofrerá mudanças. A energia máxima recuperada por volta será limitada a 8,5 MJ, caindo para 8 MJ em circuitos específicos e para 5 MJ em pistas rápidas e de baixa frenagem. O objetivo dessas mudanças é evitar que os pilotos tirem o pé nas retas para recarregar a bateria, desafiando ainda mais os limites das habilidades dos pilotos e das estratégias das equipes.

Compromisso com Sustentabilidade e Competitividade
Com essas modificações, a FIA busca criar corridas mais emocionantes e competitivas, permitindo disputas mais próximas nas pistas e favorecendo a habilidade dos pilotos. Além disso, a introdução de baterias mais potentes e combustíveis 100% sustentáveis reforça o compromisso da Fórmula 1 com a sustentabilidade ambiental, alinhando o esporte com as tendências globais de preservação do meio ambiente.
Essas mudanças têm o objetivo de criar uma F1 mais desafiadora, equilibrada e emocionante, enquanto trabalha para reduzir a pegada de carbono e tornar o esporte mais acessível e relevante no contexto atual.

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