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Enquanto espanhol tenta ampliar o recorde de títulos de grand slam, alemão tenta o primeiro da carreira para assumir o topo do ranking mundial de forma inédita.
O duelo entre a experiência e a juventude é um dos grandes clichês do esporte, mas o que veremos entre Rafael Nadal e Alexander Zverev na semifinal de Roland Garros é um confronto de gerações e carreiras quase opostas.
De um lado, o espanhol dono do recorde de mais títulos de grand slam na história do tênis masculino, com 21, e de um começo precoce, conquistando o primeiro major aos 19 anos em 2005, justamente na quadra central de Paris.
Desde então, Rafa sempre mostrou consistência de atuações e cabeça fria nas decisões. Não à toa é o dono do recorde mesmo tendo disputado menos semifinais (36) que os concorrentes Novak Djokovic (42) e Roger Federer (46).
Não fossem as muitas lesões e a síndrome de Müller-Weiss, que causa dores crônicas no pé, o espanhol poderia ter ainda mais títulos na carreira. Mas nem mesmo esse obstáculo impediu ele de ser um dos maiores da história.
Do outro lado o alemão, que, aos 25 anos, ainda tenta conquistar uma taça dessa magnitude depois de bater na trave no US Open, em 2020, e parar nas semifinais na Austrália (2020) e na França (2021). Profissional desde 2013, quando tinha 16 anos, o alemão ainda busca encontrar mais consistência em quadra.
Sascha tem como maiores conquistas da carreira o ATP Finals (2018 e 2021) e a medalha de ouro olímpica em 2020. Mais do que técnica ou física, o descontrole emocional é o grande obstáculo para o sucesso do alemão. Neste ano, Zverev já recebeu punição, que está em suspenso, por ter quebrado a raquete na cadeira do árbitro.
Alexander também foi denunciado pela ex-namorada por violência doméstica quando disputou a Laver Cup, em 2019. Ele nega as acusações e ganhou um processo por difamação contra a revista que publicou a denúncia da ex.

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