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Um novo arco da disputa entre Mercedes e Red Bull foi escrito nesta sexta-feira, com a negativa da FIA no pedido de revisão do incidente de Interlagos. E esse é só um trecho do episódio do Catar da F1 2021. Em um dia de treinos pouco conclusivo, as duas equipes estiveram cara a cara, mas também enfrentaram problemas e têm muito a fazer até a classificação deste sábado
O episódio do Catar da temporada 2021 da Fórmula 1 começou intenso. A negativa da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) quanto ao pedido de revisão do incidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen no GP de São Paulo, disputado cinco dias atrás, foi só a ponta de um enorme iceberg que ameaça emergir sob os já agitados mares que envolvem a briga pelo título. Além da decisão de não abrir o caso, o que deve dar margem a novas interpretações do regulamento no futuro, a sexta-feira (19) de treinos livres também foi marcada por uma tensa troca de ameaças e farpas entre Red Bull e Mercedes. A asa traseira do W12 está, de novo, no centro das discussões, muito embora a própria equipe austríaca tenha enfrentado problemas com sua asa. Some-se a isso o fato de que o Mundial está em uma pista inédita onde a hierarquia ainda é incerta. E qualquer previsão pode cair por terra.
Durante boa parte do dia, as atenções estiveram voltadas para a guerra entre as duas principais equipes do grid. De um lado, a heptacampeã disparou a fúria contra as decisões da FIA e acha que a concorrência com os austríacos virou realmente o MMA. “Acho que ninguém largaria com um motor ilegal e uma asa ilegal. Há muita gente excelente trabalhando na Mercedes e na Red Bull. Há respeito pela capacidade uns dos outros. O que começou como boxe olímpico virou boxe profissional e agora é MMA, mas tudo certo. Estamos no ringue tentando fazer o melhor trabalho possível. Tiramos a luva e lutamos”, disse Toto Wolff, sentado ao lado do adversário em uma tensa coletiva de imprensa em Losail.
E nessa luta, a Mercedes segue se defendendo dos golpes dos adversários, voltados para o desenho da asa traseira. Os taurinos entendem que a velocidade de reta alcançada pelos carros pretos tem muito mais do trabalho aerodinâmico do que propriamente da potência do novo motor alemão – algo que os energéticos também se queixam. Para a tetracampeã, os rivais estão fora das regras. A justificativa está em uma suposta marca na asa traseira.

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